Compositor: Andrés Ciro Martinez
Talvez não seja o vinho
Talvez não seja a sobremesa
Talvez não seja, talvez não seja nada
Mas há tanta beleza
Jogada na mesa
Nua, toda amarrada
Você esvazia o copo
Está perdendo o ritmo
E já não há nada na mesa
A porta está bêbada
Você a fechou e ela ficou aberta
E consigo escutar sua ligação
Oh! Tão sozinho
Oh! Tão sozinho
Sua boca já está servida
Sua boca está tão doce
Tão doce como um blues amargo
Um copo rola pelo chão
Cai devagar
Devagar e morre em mil pedaços
Não quero deixar que fiquem
Que seus olhos fiquem
Tão, tão, tão, tão tristes
Será que foi o destino
Esse copo de vinho
Que você disse
Oh! Tão sozinho
Oh! Tão sozinho
Pula a corda
Se enrosca
E cai de boca
Pula a corda
Se enrosca
E cai de boca
Pula a corda
Se enrosca
E cai de boca
Pula a corda
Se enrosca
E cai de boca
Oh! Tão sozinho
Oh! Tão sozinho
Oh! Tão sozinho
Oh! Tão sozinho